— Peço ao Parlamento que suspenda a declaração de independência para iniciar um diálogo nas próximas semanas — declarou o líder ante os deputados catalães em Barcelona.
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Segundo o jornal O Globo, Puigdemont disse que os catalães estão angustiados, mas enfatizou que não têm “nada contra Espanha e os espanhóis, ao contrário, queremos nos entender melhor”.

— Durante este período, milhões de cidadãos chegaram à conclusão racional de que a única forma de manter o autogoverno é que a Catalunha se constitua um Estado. As últimas eleições ao Parlamento (regional) são provas disso — disse Puigdemont.
— Por isso, colocaram todas as iniciativas em Madri, pediram diálogo de todos os formatos para celebrar um referendo como o que se celebrou na Escócia, onde ambas as partes se comprometeram a respeitar o resultado. Por que não se pode fazer também na Espanha? A resposta foi uma negação absoluta e uma perseguição policial e judicial absoluta — afirmou, criticando as prisões de autoridades catalãs nas semanas anteriores ao referendo.
O governo espanhol considerou que “não é admissível” a declaração de independência “implícita” formulada por Puigdemont, indicou à AFP uma fonte do governo.
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— Não é admissível fazer uma declaração implícita de independência para depois deixá-la em suspenso de maneira explícita — declarou um porta-voz.