Em tudo reside um porquê.
Digo isso para ressaltar que Chapecoense trilha um caminho vitorioso fruto de inteligência e planejamento. Dentro e fora de campo. Na montagem do grupo de jogadores equilibrada (direção de futebol) e no uso da peças (comissão técnica).
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Algo que está muito distante de critérios como sorte ou o que alguns chamam de ¿bom momento¿.
A explicação de um fenômeno climático ou a sua previsão é baseada em análises de complexos mapas meteorológicos.
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O entendimento de uma situação social, política ou econômica ou a perspectiva futura dentro destas áreas também possui critérios técnicos com base em indicadores sociológicos e financeiros.
No futebol, não é diferente. Uso dois detalhes do jogo em que a Chapecoense empatou com o San Lorenzo para mostrar como é difícil encarar este time montado no Oeste catarinense. Como é fácil entender porque do bom rendimento e como dá para prever momentos futuros intensos.
Veja, na figura acima, a ocupação de espaços nos 90 minutos da partida. O mapa de calor gerado pela movimentação do time é ¿suave¿, toma os quatro cantos do campo de jogo.
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Em times retrancados, a área de defesa e intermediária ficam vermelhas. Não é o caso do Verdão. Bem distribuído possui a concentração de ¿vermelhos¿ numa linha horizontal de meio, demonstrando que gira a bola num setor onde pode estocar o adversário com muito mais eficiência.
Observa, agora, a imagem abaixo, extraída da jogada que resultou o gol de empate: Vemos oito jogadores envolvidos na ação que resultaria no empate. Aliás, oito atletas bem distribuídos, ocupando setores que permitiram uma chegada forte e, também que, em caso de erro, não iria desguarnecer a retaguarda.
Mais abaixo, reveja o vídeo do gol para entender poderosa figuração tática (a partir dos 23 segundos).
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