Uma das oleaginosas da Floresta Amazônica mais famosas da culinária brasileira, a Castanha-do-Pará é comumente encontrada em diversas regiões do país mas, nestes casos, sob o nome de Castanha-do-Brasil. Logo, é normal que algumas dúvidas surjam devido às diferenças em sua nomenclatura. Afinal, qual o motivo para essa diferenciação? E qual seria o nome correto? Descubra nesta matéria!
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De onde vem essa castanha?
De acordo com um ruído do Ministério da Agricultura sobre essa oleaginosa, ela vem de uma árvore chamada cientificamente de Bertholletia excelsa. Essa planta é de grande porte e fica nas regiões de matas altas da Amazônia brasileira, juntamente de outras espécies que formam os castanhais, dos quais as castanhas são extraídas.
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Período de extração
O Ministério da Agricultura ressalta que o período de extração dessa castanha varia dependendo do local da Amazônia, principalmente pelas condições climáticas de cada lugar. Por isso, o pico da queda de castanhas pode ser em épocas diferentes do ano. No Pará, por exemplo, o pico é de janeiro a abril; no Acre é de outubro até fevereiro; e em Rondônia de outubro a fevereiro.
Castanha-do-Pará ou Castanha-do-Brasil?
De início, convencionou-se chamá-la de Castanha-do-Pará por sua grande abundância no Estado. Porém, esse nome pode gerar confusão, já que como pudemos ver, essa castanha não é exclusiva do Pará e sim de toda região amazônica.
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Além disso, para somar à confusão, segundo a Embrapa, em maio de 1992 a Convenção Mundial de Frutos Secos, com mais de 300 empresários, estipulou o nome de Castanha-da-Amazônia para essa oleaginosa. Segundo Márcio Cunha, empresário e presidente de uma marca de produtos da Amazônia, a denominação tem como objetivo conscientizar sobre a preservação da Amazônia.
Qual é o nome que o Ministério da Agricultura dá?
Mesmo com a determinação da Convenção Mundial de Frutos Secos, todos os documentos do Ministério da Agricultura encontrados pela reportagem utilizam a Castanha-do-Brasil. Então, essa é a opção oficial.
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