Nos primeiros cinco meses deste ano, Indaial já registrou dois casos de mordidas de morcego em humanos. O número, considerado atípico, motivou a Vigilância Epidemiológica do município a emitir uma orientação à população nesta quarta-feira.

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A convivência do mamífero voador com os seres humanos em áreas urbanas é cada vez mais comum graças à abundância de alimentos e abrigos disponíveis. Isso aproxima o animal e traz consequências desagradáveis, como o mau cheiro, ruídos e até mesmo mordeduras, como foram os casos registrados na cidade do Médio Vale.

Caso uma pessoa seja mordida por morcego, ela deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Se for encontrado um morcego doente ou morto, a recomendação é levá-lo até a Vigilância Epidemiológica. A orientação é de que parar recolher é preciso evitar o contato direto das mãos com o morcego.

Quem tem cachorros ou gatos no imóvel deve providenciar a vacina contra raiva para os animais, pois se o morcego morder um deles, o cachorro ou o gato podem se tornar transmissores da doença.

Na maioria dos casos, os animais encontrados em áreas urbanas se alimentam de insetos e frutas, mas isso não evita que eles mordam outros animais caso se sintam ameaçados. Se estiverem contaminados podem transmitir a raiva também para humano, que é uma doença sempre fatal se não tratada de maneira correta.

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Confira abaixo a orientação da Vigilância Epidemiológica de Indaial:

– Observe onde estão localizados os morcegos. A presença de suas fezes, chiados e ruídos podem auxiliar na sua localização;

– Verifique os espaços abertos por onde eles saem e entram e os horários nos quais isso ocorre;

– Vede de modo permanente as demais aberturas existentes, deixando somente aquelas utilizadas pelos morcegos;

– Aguarde, no horário estabelecido, a saída dos morcegos e vede essas aberturas com material provisório (jornais ou panos). Os morcegos que saírem estarão impossibilitados de retornar aos abrigos. No mesmo horário do dia seguinte, retire o material provisório, permitindo a saída dos morcegos que tenham, eventualmente, permanecido no abrigo;

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– Vede definitivamente as aberturas de entrada e saída dos morcegos;

– Juntas de dilatação dos prédios devem ser vedadas com material apropriado.