A Organização Mundial de Saúde informou nesta segunda-feira que já chegam a 1.025 os casos de gripe suína (H1N1) confirmados em 21 países. A organização também já contabiliza 26 mortes por causa da doença. No domingo, eram 985 os casos em todo o mundo.

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a OMS não pretende elevar o grau de alerta da doença. A chefe da OMS, Margaret Chan, descartou que a situação seja similar à de 1918, referindo-se à gripe espanhola, que causou a morte de dezenas de milhões de pessoas.

O México, país onde surgiram os primeiros casos da doença e o mais afetado, confirmou 25 mortes causadas pelo vírus e 701 pessoas foram infectadas. No domingo, os números eram de 22 mortes e 568 infectados. O governo do país disse ainda que há quatro dias não registra novos casos da doença.

O governo mexicano deverá permitir que restaurantes e locais de venda de comida reabram na quarta-feira. Igrejas e museus devem voltar a funcionar na quinta-feira. Contudo, bares, discotecas, cinemas e teatros devem permanecer fechados por tempo indeterminado.

Portugal confirmou hoje seu primeiro caso da doença, mas ainda não entrou na lista dos países infectados da OMS. A Suíça decidiu isolar 250 recrutas de um acampamento do Exército após dois deles se tornarem suspeitos de ter contraído a doença. Até o momento, o país não confirmou nenhum caso da gripe suína.

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Os Estados Unidos, segundo país mais atingido, confirmaram que 286 pessoas foram infectadas, a maioria é considerada casos leves. Já foram registrados casos em 36 dos 50 estados norte-americanos.

No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que 25 casos suspeitos de gripe suína já foram notificados no Brasil. Pelo levantamento anterior, as ocorrências eram 18.

Os registros de casos suspeitos são: dez em São Paulo, quatro em Minas Gerais, três no Rio de Janeiro, dois no Distrito Federal e dois em Tocantins. Os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, do Paraná e de Santa Catarina têm um caso em análise.

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