Para reforçar a independência da luta antidoping nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, os casos serão julgados em primeira instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), e não mais pelo Comitê Olímpico Internacional, como era o caso nas edições anteriores.

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“Esta medida tem como objetivo proteger os atletas limpos. A nova divisão antidoping do TAS substituirá a comissão antidoping do COI”, explicou nesta terça-feira um porta-voz do COI, Mark Adams.

A novidade faz parte do pacote de reformas da Agenda 2020, iniciado em 2014 pelo presidente do COI, Thomas Bach, para dar mais transparência à entidade.

Os casos de doping em Olimpíadas costumavam ser julgados por uma comissão de disciplina do COI, que organizava as audiências dos atletas flagrados e decidia das sanções, inclusive da possível retirada de medalhas.

Com a nova medida, aprovada nesta terça-feira pela comissão executiva do próprio COI, os casos serão levados a um pequeno grupo de juízes do TAS que se reunirá no local dos Jogos.

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Os atletas poderão recorrer das punições perante outra divisão do TAS, que também estará no Rio, e será formada por outros juízes.

Normalmente, o TAS, maior juridição do esporte mundial, atua apenas na sua sede, em Lausanne na Suíça, e é acionado em última instância, para recorrer das decisões.

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