O número de casos confirmados de dengue na cidade de Joinville cresceu nos primeiros meses de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. Os dados são divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde e representam o período até a primeira semana de março.
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Em 2022, eram 155 casos confirmados nas nove primeiras semanas do ano, entre os 862 casos notificados. Já em 2023, o número cresceu para 288 confirmações, um aumento de aproximadamente 85%, entre os 2.330 notificados.
O secretário de Saúde, Andrei Kolaceke, explica que ciclo da dengue varia anualmente, pois é impactado por diversos fatores, como as condições climáticas.
— O pico da doença não acontece, necessariamente na mesma semana do ano anterior. Para entender o pico é necessário que todo o ciclo epidêmico aconteça. O aumento do número de notificações e confirmações nas primeiras nove semanas deste ano em comparação com o mesmo período de 2022 pode estar relacionado com a capacitação e sensibilização que fizemos como todos os profissionais da Rede sobre a importância da testagem. Se analisarmos percentualmente, neste ano, a proporção de casos confirmados está menor do que no ano passado — complementa.
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Neste ano, ainda há 1.107 casos em investigação e 935 foram descartados. Ainda, 284 casos são considerados autóctones, ou seja, contraídos dentro de Joinville.
A faixa etária com mais casos de dengue não mudou – 30 a 40 anos. No ano passado, foram 29 casos até os primeiros meses. Em 2023, já são 61 casos até agora.
Em ambos os anos, não houve mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti até as datas analisadas.
Bairros com mais casos de dengue
O bairro Comasa é a região com mais casos de dengue neste ano, sendo 90 confirmados. Em seguida, o Bom Retiro, 33, e o Floresta, 31.
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Em comparação, os bairros mais atingidos nos primeiros meses do ano passado foram o Costa e Silva, 41, seguido de Iririu e Jardim Iririu, ambos com 15.
ATUALIZAÇÃO: Até as 18h10min desta terça-feira (7), a reportagem informava que Joinville havia contabilizado 155 casos de dengue nas 10 primeiras semanas de 2022. O número, na verdade, é referente às nove primeiras semanas do ano. Com isso, o percentual correto de crescimento em 2023 é de 85%, e não 208% como a reportagem informava. O texto foi corrigido.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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