Detido há quase uma semana, o rapper e produtor Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, está “paranoico” com a possibilidade de ingerir refeições envenenadas no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Nova York, nos EUA, onde está preso. O caso foi divulgado pelo ex-detento Larry Levine, que alega possuir fontes no local. Com informações do O Globo.
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— Ele está muito, muito paranoico. Está muito, muito assustado. Não sabe o que pensar, não sabe em quem confiar ou no que acreditar — contou Larry Levine, em entrevista à emissora americana NewsNation.
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Segundo o ex-detento, o medo de consumir alimentos envenenados é comum entre os encarcerados do Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, prisão conhecida como “o inferno na Terra”.
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— Imagine se alguém pagasse um funcionário lá dentro para envenenar sua comida, causar um ataque cardíaco e você morrer. Se alguém fizer esse pedido a um dos agentes penitenciários (em troca de determinada quantia), isso pode acontecer. Eles (os funcionários) não ganham muito dinheiro, e há pessoas por aí com quem Diddy tem desentendimentos e que têm muito dinheiro — concluiu.
Diddy foi preso na última segunda-feira (16) em Manhattan, em Nova York. As acusações que pesam sobre ele incluem crimes graves, como tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, conforme relatório divulgado pela Promotoria da Cidade de Nova York.
Veja fotos de Diddy
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Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
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Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
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O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
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