O caso da atriz Maidê Mahl completou dois meses esta semana com várias perguntas sem respostas. A artista gaúcha foi encontrada ferida e semi-inconsciente em um hotel de São Paulo no dia 7 de setembro, após passar três dias desaparecida. Atualmente, ela permanece internada em estado grave em um hospital na capital paulista.
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A investigação do caso é feita pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo. Segundo informações do site GaúchaZH, o órgão tenta ouvir a atriz para saber por meio do relato dela o que ocorreu nos dias em que ela ficou desaparecida. No entanto, esse possível depoimento já foi adiado por três vezes em razão do estado de saúde da atriz.
Além da expectativa do depoimento, a polícia também tem entre os elementos analisados perícias, imagens, conteúdos de dois telefones que estavam com Maidê no quarto do hotel em que ela foi encontrada, exames clínicos e objetos encontrados no local.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), onde a atriz segue internada, divulgou nota na terça-feira (5) informando que a artista continua na mesma condição de saúde. Após ser transferida para a enfermaria, em 3 de outubro, ela tem o quadro considerado estável.
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As principais dúvidas que cercam o caso são o que aconteceu com a atriz nos dias em que ela ficou desaparecida e o que a levou a ir até o hotel em que foi encontrada ferida.
Entenda o caso
Maidê mora e trabalha em São Paulo há sete anos. No início de setembro, ela teria saído de casa, no bairro Moema, na capital paulista, ido a um supermercado e pedido um carro de aplicativo. Ela foi até um tabelionato de notas e, novamente em veículo por aplicativo, foi para um hotel. Lá, ela teria permanecido por três dias sem interagir com ninguém. Amigos estranharam a ausência da atriz e chamaram a polícia. Os investigadores encontraram a atriz caída atrás de uma porta no quarto do hotel em que estava hospedado. Conforme a polícia, não havia indicativo de violência e nem de uso de substâncias tóxicas.
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