A mãe e o padrasto de Luna Gonçalves, de 11 anos, tiveram a prisão temporária renovada por mais 30 dias. O novo prazo começa a contar em 15 de maio, segundo a Polícia Civil de Timbó, que investiga o caso. A menina foi encontrada morta, dentro de casa, em 14 de abril.
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De acordo com a polícia, o motivo para renovação é a complexidade do caso. Como ainda há investigações, a prisão seria uma forma de impedir que os suspeitos interfiram no inquérito ao ter contato entre si e com outras pessoas quem podem estar envolvidas no caso.
A previsão é de que as investigações sejam encerradas dentro do prazo de prorrogação da prisão temporária. Em coletiva de imprensa, o delegado André Beckman informou que já recebeu o laudo que possa confirmar violência sexual contra Luna, mas que pediu complementações. Ele também aguarda o resultado de outros laudos.
Relembre o caso
Luna foi encontrada morta em Timbó na madrugada do dia 14 de abril. Ela vivia com a mãe, o padrasto, a irmã de seis anos e o irmão de nove meses, segundo apurou a Polícia Civil. O casal estava se relacionando há cerca de um ano, conforme o delegado.
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O atestado de óbito de Luna Nathielli Bonett Gonçalves, 11 anos, mostra a brutalidade com que a adolescente foi assassinada. Conforme o laudo, a garota sofreu politraumatismo. Ela tinha lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino, uma laceração na vagina e também estava com o rosto machucado.
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De acordo com a Polícia Civil, a mãe confessou ter matado a própria filha com socos e chutes como forma de represália, já que não aceitava que a filha havia se tornado “sexualmente ativa”. A mulher e o padrasto foram presos dois dias após a morte da menina.
Ainda segundo a investigação, a irmã mais nova de Luna também demonstrava sinais de agressões em casa, conforme o relato de professores.
Para comprovar a situação de violência, a equipe cumpriu mandado de busca na residência de Luna. Foi apreendido um objeto semelhante ao relho, usado para domar cavalo e que pode ter sido utilizado para espancar a menina até a morte.
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