Um ano atrás, Lázaro Barbora, 34 anos, entrou em uma casa e assassinou toda a família, que era um casal e dois filhos, em Ceilândia. Após isso, iniciou-se uma marcante busca, que durou dias, pelo “serial killer”. Os familiares das vítimas contaram ao G1, em entrevista, que ainda não entendem o que aconteceu.
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Ivan Rodrigues de Amorim, irmão de Cleonice, mulher que foi morta, conta que como Lázaro foi morto pela polícia, a família sente como se nunca tivesse conseguido uma resposta sobre o que aconteceu.
– Não falaram nada para a gente e continuamos aguardando. É tudo muito complicado – diz Ivan.
Além disso, Priscila Vidal, sobrinha de Cláudio Vidal de Oliveira, que foi assassinado, conta que familiares ainda precisam lidar com ameaças de morte. Ela diz que um primo, que veio de Formosa (GO) para tomar conta da propriedade do tio assassinado, recebeu uma mensagem e precisou procurar a polícia há cerca de 2 meses.
– A pessoa se identificou como o próximo Lázaro e falou que ia matá-lo – conta Priscila.
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Na última terça-feira (7), a família participou de uma audiência que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) convocou para a Polícia Civil prestar alguns esclarecimentos. O advogado da família assassinada, Fábio Alves, conta que eles querem detalhes sobre a investigação.
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