O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o companheiro da advogada Karize Fagundes Lemos, de 33 anos, morta no final de setembro, em Caçador, no Oeste catarinense, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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— As investigações evidenciam um homicídio brutal, além da tentativa de apagar vestígios e ocultar a verdade. Estamos comprometidos em buscar a justiça, pela vítima, por seus familiares e por toda a sociedade — disse o promotor de Justiça Caio Rothsahl Botelho, que assina a denúncia.

Os restos mortais dela foram encontrados pela polícia no dia 8 de novembro, em Palmas, no Paraná, e um exame confirmou a identidade dias depois.

O companheiro e suspeito pela morte dela tem 24 anos e está preso preventivamente na Penitenciária de Guaíra (PR), onde foi encontrado pela polícia no dia 30 de setembro, em um motel. Enquanto fugia, ele ligou e confessou o crime para amigos, que acionaram as autoridades.

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Conforme apontaram as investigações, o jovem teria enforcado Karize dentro da casa onde moravam no dia 28 de setembro e transportado o corpo por cerca de 140 quilômetros até a cidade paranaense, onde o descartou em uma mata e depois seguiu viagem até o outro município que faz fronteira com o Paraguai.

Além do feminicídio, outras qualificadoras do crime apontadas pelo MPSC são motivo torpe, já que o que pode ter motivado o assassinato tenha sido uma suspeita de traição, e asfixia. O processo tramita em segredo de justiça.

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