Novos relatos sobre o socorro da jovem Lívia Gabriele, que morreu depois de ter relações sexuais com o jogador do Corinthians Dimas, surgiram nesta última semana. O síndico do prédio do atleta, Luís Latoreira, disse ao Metrópoles que “houve despreparo por parte dos enfermeiros, que teriam tido dificuldade para estacionar a ambulância e ainda teriam deixado Lívia cair no chão após retirá-la do quarto do jogador”. Segundo Luís, as câmeras do prédio registraram as cenas.
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O que se sabe sobre o caso das crianças torcedoras do Corinthians que foram hostilizadas
Por outro lado, áudios que estão circulando em grupos de socorristas do Samu no WhatsApp relatam que o protocolo de segurança do condomínio atrasou o atendimento da jovem. Segundo uma das socorristas que foi ao resgate de Lívia, os porteiros pediram os documentos de todos os profissionais para fazer o cadastro no prédio.
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-Tinha que entrar dentro do estacionamento para ter acesso ao bloco. Mas a ambulância não passava ali pela altura. Além disso não tinha ninguém para sinalizar a gente dentro do condomínio. Eu perguntei para um moço que ficava numa barraquinha onde ficava a torre 3. Não era tão longe a distância, uns 200 metros, mas a gente não sabia onde era – diz o áudio.
De acordo com a socorrista, só tinha um elevador funcionando na torre, que demorou para chegar.
-Os porteiros deveriam ser melhor orientados, deveriam ter acompanhado a gente até a torre, para a gente ter um acesso – disse.
O síndico do condomínio disse que os porteiros não haviam sido avisados sobre o acidente e que apenas seguiram o protocolo de segurança.
Veja imagens de Dimas jogando pelo Corinthians
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O que se sabe sobre o caso jogador do Corinthians com jovem morta após relação sexual
O caso da jovem de 19 anos que morreu depois de ter relações sexuais com o jogador Dimas, do sub-20 do Corinthians, em 30 de janeiro, chocou o país inteiro. A polícia está investigando o caso como morte suspeita e foi o próprio atleta quem chamou o socorro para a moça.
Quando Dimas e a jovem se encontraram
Segundo o UOL, o advogado de Dimas disse que os dois se conheceram pelas redes sociais e foram para o apartamento do jogador, na noite de terça-feira (30). Essa foi a primeira vez que os dois estiveram juntos. Para o pai da vítima, a filha tinha ido ao jogo do Corinthians com uma amiga.
O advogado contou que os dois tiveram relações sexuais e usaram preservativo, quando Dimas percebeu que a jovem não estava passando bem. O jogador então ligou para o Samu, que a atendeu ainda no apartamento, e a acompanhou até o hospital.
O que aconteceu com a jovem?
Até chegar ao hospital, a jovem sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias seguidas. Segundo o ge, os socorristas disseram que a menina tinha um forte sangramento na região íntima. Os funcionários do PS acionaram a polícia para investigar o caso.
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Foi quando a polícia descobriu que momentos antes ela estava com o jogador do Corinthians no apartamento dele. Ainda segundo o UOL, no boletim de ocorrência está descrito que os médicos encontraram uma fissura de cinco centímetros na genitália da jovem, além de forte hemorragia.
A jovem sofreu uma ruptura na escavação retouterina (região genital localizada entre o útero e o reto). Segundo especialistas, o caso é raro.
Como a polícia está tratando o caso?
Dimas prestou depoimento na mesma noite como testemunha. Ele contou à polícia que a jovem começou a passar mal enquanto eles estavam se relacionando. O jogador foi liberado, mas aguarda o resultado das investigações. Ele também chegou a conversar com a família da vítima.
A polícia também encontrou vestígios de sangue no apartamento do jogador, além de uma camisinha. A investigação aguarda os laudos da perícia e não descarta que se trate de uma fatalidade.
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O que diz a defesa do jogador e o Corinthians?
Conforme o ge, a defesa do jogador disse que a relação foi consentida, que eles não fizeram uso de drogas ou bebidas alcoólicas e que ele prestou amplo socorro à vítima, chamando o Samu e a acompanhando até o hospital. O jogador ainda pode ser chamado para novos depoimentos.
Já o Corinthians publicou nota dizendo que está acompanhando o caso, lamentou a morte da jovem e que o clube está à disposição da polícia para colaborar com a investigação. Veja a nota:
O Sport Club Corinthians Paulista informa que acompanha proximamente os desdobramentos dos fatos relacionados ao episódio envolvendo um de seus atletas da base na noite de terça-feira, 30/1/2024. Reforçamos que o clube aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades.
Últimas atualizações sobre o caso do jogador do Corinthians
Advogado que representa a família da jovem revela que atleta mudou versão do depoimento
Segundo o advogado que representa a jovem e sua família, o atleta mudou o seu depoimento e apresenta “inconsistência”.
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Na primeira conversa com a polícia, no dia 30 de janeiro, ele afirmou que os dois tiveram duas relações sexuais, com um intervalo onde conversaram e descansaram. Foi no segundo ato que Lívia teria passado mal. Porém, no último depoimento, o atleta afirma que houve apenas uma relação sexual.
— A forma como ele narrou o ocorrido neste depoimento foi o que me chamou atenção. Eles ficaram juntos por uma hora, nesse intervalo tivemos o ocorrido. No calor do momento, ele disse que teve uma primeira relação e viu Lívia desmaiar na segunda vez. Agora, ele disse que foi apenas uma relação e percebeu que ela não estava bem. A parte do descansar e conversar sumiu — explicou o advogado em entrevista ao Globo.
Celular da jovem foi entregue à polícia; veja as trocas de mensagem
Os pais da jovem entregaram para a polícia o celular dela e um prontuário médico que confirma uma lesão de cinco centímetros que causou a morte após relação sexual com o jogador da base do Corinthians.
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O jogador também entregou seu celular para a delegada, segundo o advogado Tiago Lenoir. O aparelho foi devolvido logo depois do depoimento.
Segundo o advogado dele, a confirmação da laceração, apesar de grave, não é capaz de esclarecer se houve violência no caso.
— Eu nunca disse que foi intencional, seria leviano dizer que ele usou de violência, mas não dá para aceitar que isso foi normal. Tinha toalhas de sangue no apartamento e a polícia encontrou apenas um preservativo. Não posso deixar de observar esses detalhes que podem vir a ser relevantes, como também insignificantes com o decorrer da investigação — complementa.
Áudios revelam dificuldades no socorro à jovem
Novos áudios revelam que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) teve dificuldades para prestar socorro à jovem que morreu após ter relações com jogador do Corinthians. Segundo informações da CNN, a Polícia Civil de São Paulo já está em posse de dois áudios de funcionários do SAMU.
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Nas conversas reveladas pela CNN, uma funcionária do SAMU relata que a viatura chegou muito rápido ao condomínio, mas encontraram dificuldades para chegar até à torre onde fica o apartamento do jogador do Corinthians.
— Mas, tipo assim, passa a ocorrência às 7:18, a gente saiu às 7:19 e chegamos no prédio às 7:20, entendeu? Só que aí, até a gente conseguir entrar com a viatura, abrir o portão, entrar… E paramos num local que tinha que entrar do estacionamento para ter acesso ao Bloco 3, né? — diz o áudio.
O condomínio do jogador fica a dois quilômetros de distância da base do SAMU em Tatuapé. Ainda segundo o boletim de ocorrência, a viatura chegou ao hospital 20 minutos depois do primeiro chamado. Além da dificuldade para encontrar a torre onde o jogador mora, um dos elevadores também estava quebrado.
Assista também
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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