O caso do rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, vai virar uma série documental da Netflix. A informação foi divulgada na última quarta-feira (25) pelo cantor americano 50 Cent, que irá produzir o documentário, para a revista Variety. Ainda não há informações sobre a data de estreia. Com informações do g1.
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A produção será dirigida por Alexandria Stapleton e os episódios se debruçam em “uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora”, disse 50 Cent à revista americana.
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— Reafirmamos nosso compromisso de dar voz aos que não têm e de apresentar perspectivas autênticas e nuançadas. Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos que todos lembrem que a história de Sean Combs não representa a única narrativa do hip-hop e sua cultura. Nosso objetivo é assegurar que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas dessa cultura — disseram Alexandra e 50 Cent em entrevista à revista americana.
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P. Diddy foi preso no dia 16 de setembro em Manhattan, em Nova York. As acusações sobre ele incluem crimes como tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, conforme relatório divulgado pela Promotoria da Cidade de Nova York.
Veja as fotos de Diddy
Entenda a polêmica envolvendo P. Diddy
Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
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O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
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