As autoridades da cidade de Bayannur, na Mongólia interior, no norte da China, anunciaram uma série de medidas, após a descoberta de um caso de peste bubônica no fim de semana.

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O homem, um pastor, encontra-se hospitalizado em condição estável, informou a comissão sanitária local, em um comunicado divulgado no domingo (5).

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A comissão proibiu a caça e o consumo de animais suscetíveis de transmitir a peste – em particular, as marmotas – até o fim do ano.

Também determinou que os moradores devem informar se encontrarem um roedor morto, ou doente.

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A bactéria Yersinia pestis pode ser transmitida para o homem por pulgas que tenham mordido um rato infectado.

Embora esta doença muito contagiosa seja rara na China e seja tratável, pelo menos cinco pessoas morreram desde 2014, segundo a Comissão Nacional de Saúde da China.

Nesta segunda-feira, divulgou-se na Mongólia o caso suspeito de um adolescente de 15 anos, anunciou a agência de notícias chinesa Xinhua.

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O jovem teve febre depois de comer uma marmota que teria sido caçada por um cão, detalha a agência.

Outros dois casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Hovd: dois irmãos também teriam comido carne de marmota, ainda conforme a Xinhua.

Pelo menos 146 pessoas que estiveram em contato com ambos foram colocadas em quarentena.

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