Edinei foi morto a mando da esposa (Foto: Facebook)
A esposa de Edinei da Maia, o empresário de Brusque morto de forma cruel em fevereiro do ano passado, foi condenada por ter encomendado o crime. Edinei teria sido agredido até perder a vida e, antes, foi torturado psicológica e fisicamente, tendo sido informado de quem teria ordenado o fim dele: a própria companheira, com quem era casado há anos e tinha filhos.
Continua depois da publicidade
No júri popular feito na sexta-feira (19), a mulher de 32 anos foi condenada a 37 anos de reclusão por homicídio qualificado por promessa de recompensa e emboscada, além da ocultação de cadáver e posse ilegal de arma. Além dela, outros dois comparsas contratados pelo amante da viúva receberam sentenças de 35 e 28 anos de prisão pelos mesmos crimes.
Em junho, o amante e outros dois comparsas já haviam sido condenados. Conforme a denúncia do Ministério Público, Edinei, que era proprietário de uma marmoraria em Brusque, saiu no dia 22 de fevereiro de 2024 para fazer um orçamento em Vidal Ramos. O que parecia uma rotina de trabalho, no entanto, foi uma emboscada.
Veja fotos
1
Edinei foi morto a mando da esposa (Foto: Facebook)
Eles tinham filhos, um deles tem atualmente pouco mais de dois anos (Foto: Facebook)
Edinei foi morto a mando da esposa (Foto: Facebook)
Ele era dono de uma marmoraria em Brusque (Foto: Facebook)
Ele era dono de uma marmoraria em Brusque (Foto: Facebook)
Motivada por interesses financeiros e pelo relacionamento extraconjugal com um ex-funcionário da empresa do marido, a esposa de Edinei teria sido a mandante. O amante dela articulou o crime com outros cinco envolvidos, que foram contratados para a execução do plano.
Eles cavaram uma cova dias antes do assassinato, em um matagal entre Brusque e Canelinha, para esconder o cadáver. Edinei foi até o local do suposto orçamento, onde foi rendido, amarrado e transportado até a área de mata. Ali, foi brutalmente agredido e morto. O corpo só foi encontrado quase quatro meses depois, em estado avançado de decomposição, o que dificultou a perícia.
Continua depois da publicidade
A mulher, que já estava presa preventivamente em Itajaí, seguirá cumprindo a pena, sem direito à liberdade. A defesa dela não foi localizada e, por isso, o nome foi omitido da reportagem.
Os criminosos mais procurados de SC
1
Dario de Souza, matou uma mulher em Vidal Ramos, no Alto Vale, com um tiro na cabeça. Foi em 1995 e ele deixou uma arma ao lado para simular suicídio (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Messias de Jesus Santos possui dois mandados de prisão por conta de dois assassinatos na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Yure de Oliveira Fernandes é condenado por crimes de roubo e homicídio qualificado (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Delfino da Silva é condenado a mais de 54 anos de prisão por roubo, tráfico e posse de arma (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Em 19 de outubro de 2019, Diego Almeida de Paula fugiu da Penitenciária de Itajaí. Ele é condenado por homicídio qualificados e furtos (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Antonio Francisco Conrado Neto foi outro que fugiu da prisão, mas da Colônia Agrícola de Palhoça, em dezembro de 2019 (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Jean Santos de Oliveira possui em seu desfavor três mandados de prisão (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Eugênio Rodrigues do Prado cometeu homicídio e é envolvido em associação ao tráfico (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Daniel Mariano roubou, matou e integrou facção criminosa em Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Geziel de Vargas quebrou as regras de monitoramento eletrônico em 2018. Ele é condenado por integrar facção criminosa, tráfico e assassinato (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
John Emerson Lima Rosa também é conhecido como Neguinho e Pará, condenado por roubo e homicídio qualificado na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Os crimes de Gustavo Amarilla (roubo, furto e homicídio qualificados) foram cometidos na região de Lages (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Silvana Seidler foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver da própria filha (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Gabriel Maurilio Ilha é condenado há quase 83 anos de prisão por homicídios relacionados a disputas entre facções (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Marcos Alves da Veiga também é conhecido como Kidon, Quinho, Marquinho, Kikito e Cadeirante e procurado por “diversos homicídios”, segundo a polícia (Foto: Divulgação, Polícia Civil)