A esposa de Edinei da Maia, o empresário de Brusque morto de forma cruel em fevereiro do ano passado, foi condenada por ter encomendado o crime. Edinei teria sido agredido até perder a vida e, antes, foi torturado psicológica e fisicamente, tendo sido informado de quem teria ordenado o fim dele: a própria companheira, com quem era casado há anos e tinha filhos.

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No júri popular feito na sexta-feira (19), a mulher de 32 anos foi condenada a 37 anos de reclusão por homicídio qualificado por promessa de recompensa e emboscada, além da ocultação de cadáver e posse ilegal de arma. Além dela, outros dois comparsas contratados pelo amante da viúva receberam sentenças de 35 e 28 anos de prisão pelos mesmos crimes.

Em junho, o amante e outros dois comparsas já haviam sido condenados. Conforme a denúncia do Ministério Público, Edinei, que era proprietário de uma marmoraria em Brusque, saiu no dia 22 de fevereiro de 2024 para fazer um orçamento em Vidal Ramos. O que parecia uma rotina de trabalho, no entanto, foi uma emboscada.

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Motivada por interesses financeiros e pelo relacionamento extraconjugal com um ex-funcionário da empresa do marido, a esposa de Edinei teria sido a mandante. O amante dela articulou o crime com outros cinco envolvidos, que foram contratados para a execução do plano.

Eles cavaram uma cova dias antes do assassinato, em um matagal entre Brusque e Canelinha, para esconder o cadáver. Edinei foi até o local do suposto orçamento, onde foi rendido, amarrado e transportado até a área de mata. Ali, foi brutalmente agredido e morto. O corpo só foi encontrado quase quatro meses depois, em estado avançado de decomposição, o que dificultou a perícia.

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A mulher, que já estava presa preventivamente em Itajaí, seguirá cumprindo a pena, sem direito à liberdade. A defesa dela não foi localizada e, por isso, o nome foi omitido da reportagem.

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