Edison Luiz Brittes Júnior foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias pelo assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas, que teve passagens pelo Cruzeiro, Botafogo e Coritiba. A sentença foi divulgada na última quarta-feira (20).
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Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado.
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Edison Brittes confessou durante depoimento à polícia que matou o jogador. De acordo com ele, o atleta tentou estuprar Cristiana, sua esposa.
O jogador estava na festa de 18 anos da filha de Edison, Allana, em uma casa noturna, no dia 26. De lá, Daniel, amigos e familiares foram para a casa da família, onde ele foi agredido. Depois, foi levado para uma área rural, onde foi morto.
Antes de morrer, Daniel trocou mensagens com um amigo e enviou fotos em que aparecia deitado ao lado de Cristiana e afirmava ter tido relações sexuais com ela.
Além dessa pena, Edison também foi condenado a outros dois anos, um mês e oito dias de detenção, que poderão ser cumpridos em regime aberto. Cristiana e Allana Brittes, companheira e filha de Edison, também foram condenadas.
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As condenações
Principal acusado do caso, Edison foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias em regime fechado por homicídio triplicamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo. Ele está preso desde 2018.
Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Edison, foi condenada por fraude processual e corrupção de menores. Ela terá que cumprir seis meses de detenção e um ano de reclusão (regime aberto).
A sentença de Allana Emilly Brittes é de seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão em regime fechado e nove meses e dez dias de detenção, por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.
Os outros quatro réus, David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso, foram absolvidos de todas as acusações.
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Todas as condenações cabem recurso.
Assista também
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro