A sentença de Daniel Alves deve ser proferida pela juíza Isabel Delgado Pérez nesta quinta-feira (22), segundo a imprensa espanhola. O ex-jogador foi convocado a comparecer no Tribunal de Barcelona neste dia. O brasileiro é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate da cidade espanhola em 30 de dezembro de 2022.
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Cela particular e trabalho na limpeza: Confira o dia a dia de Daniel Alves na prisão
A juíza também chamou Inés Guardiola, advogada de Daniel Alves, Ester García, a advogada da denunciante e a promotora do caso, Elisabeth Jiménez, para a sessão.
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É esperado que o quinto pedido de liberdade condicional para o jogador seja respondido na mesma sessão, depois de quatro negados sob a justificativa de risco de fuga.
No último dia do julgamento, em 7 de fevereiro, Daniel Alves chorou durante seu testemunho e negou agressão sexual. O brasileiro se emocionou e disse que a relação foi consensual.
A defesa do jogador pediu liberdade condicional e que ele seja absolvido. Já a defesa e o Ministério Público pediram que se mantivesse a prisão preventiva.
Fotos: Daniel Alves no primeiro dia de tribunal
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Saiba mais sobre o caso Daniel Alves
Daniel Alves é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona. O caso aconteceu em 30 de dezembro de 2022. O ex-jogador está preso desde 20 de janeiro de 2023 e aguardava o julgamento. Ao longo do processo judicial, o brasileiro mudou sua versão da história várias vezes e ainda trocou de advogado.
De acordo com a imprensa espanhola, a vítima relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos na balada, até o momento que ele “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”. Um tempo depois, o ex-jogador a convidou para segui-lo até uma porta, que dava para um banheiro. Em seguida, teria acontecido o crime.
O brasileiro alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual. Ele mudou sua versão sobre o caso por diversas vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga. A pena para este tipo de crime no país é de até 12 anos de reclusão.
A mulher que denunciou Daniel Alves teve a identidade preservada e realizou o depoimento protegida por um biombo para não ter contato visual com o jogador.
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Até dada a sentença, Daniel Alves vai continuar preso de maneira preventiva. Apesar de a acusação pedir 12 anos de prisão (pena máxima), e o Ministério Público, nove, a tendência é que o brasileiro, se condenado, permaneça recluso por no máximo seis anos.
Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à jovem. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena. O MP solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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