Três suspeitos foram acusados de tortura, cárcere privado, assassinato e ocultação do cadáver de Amanda Albach. A jovem de 21 anos foi encontrada enterrada em uma praia no Sul de Santa Catarina em 3 de dezembro. O inquérito foi concluído na sexta-feira (21), mesmo dia em que dois suspeitos que estavam soltos foram presos.
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Segundo a Polícia Civil, o inquérito concluiu que os três torturaram juntos Amanda para que ela desbloqueasse o seu celular e prestasse esclarecimentos a eles. Conforme a acusação, os investigados mantiveram a vítima em cárcere privado, das 11h até 19h do dia 15 de novembro de 2021, e em seguida participaram da morte da jovem e da ocultação do seu corpo na Praia de Itapirubá Norte, em Imbituba.
Amanda Albach veio do Paraná para Santa Catarina para passar o feriado da Proclamação da República com a amiga, uma das suspeitas pela sua morte. A suspeita e seu irmão chegaram a ser presos no início do inquérito, mas foram soltos por falta de provas.
Quando a investigação foi concluída e a Polícia Civil identificou índicios de envolvimento e divergência nos depoimentos, os dois foram presos em Canoas, lugar para onde o trio fugiu quando a vítima foi dada como desaparecida.
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De acordo com a Polícia CIvil, a vítima teve que cavar a própria cova antes de ser morta à tiros pelo namorado da amiga. Ele estava preso desde o início das investigações.
Segundo a Promotora de Justiça Gabriela Arenhart, os suspeitos dificultaram as investigações ao fugir para o Rio Grande do Sul e tentarem destruir os próprios celulares. Com isso, o Ministério Público de Santa Catarina deve denunciar os três investigados pela morte de Amanda Albach.
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