Ficar em casa descansando, vendo televisão, navegando na internet ou lendo revistas. Esta é a rotina do atacante Bruno Cazarine, goleador do Campeonato Catarinense com 15 gols, quando não está atormentando os adversários.

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O jogador gosta de se manter atualizado, vendo o noticiário, principalmente o esportivo. Também acompanha seus gols e as notícias da Chapecoense.

– Mas não sou obcecado por isso – ressaltou.

Cazarine gosta de acompanhar, também, o noticiário de outros times, embora afirme não ter um clube do coração.

Ele gosta, também, de outros assuntos, como na área de economia. Talvez por influência da namorada Havana, que é formada em Administração. Cazarine conheceu-a quando jogava no Bahia e o namoro já dura 10 meses. Quando ele veio para Santa Catarina, ela também veio.

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Nesta semana, ela está na Bahia, para um curso de pós-graduação. Mas deve retornar no próximo final de semana. Cazarine também aguarda a vinda de seus pais, que estão vibrando com a boa fase do filho.

– Eles acompanham pela internet e pay-per-view – afirmou Cazarine.

De vez em quando o atacante também é notícia em rede nacional nos canais abertos. Ele está na disputa pelo prêmio Friendenreich, concedido ao goleador do ano no país. Cazarine tem apenas um gol a menos do que o líder da disputa, Keirisson, do Palmeiras.

– Isso é bom porque o meu nome e o nome da Chapecoense estão na mídia – afirma.

Um dos passatempos prediletos do jogador é ouvir música.

– Gosto de axé, mas sou mais do samba – afirmou, citando Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e Revelação.

Também curte o pop-rock de O Rappa e Skank. Apesar de ficar um bom tempo em casa, o jogador não tem intimidade com a cozinha.

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– Não sei fazer nada – afirmou.

O máximo que consegue é preparar um café da manhã com cereal e iogurte.

Por isso, um dos motivos que sai de casa é para ir a restaurantes ou ao cinema. Ele, que já morou em metrópoles como São Paulo, está bem adaptado a Chapecó.

– É uma cidade tranquila, todo mundo se conhece, gostei daqui – afirmou.

Na rua, é assediado para tirar fotos e autógrafos.

– É bacana – disse o Cazagol, como é chamado pela torcida.

Cazarine foi indicação de um empresário para a direção do clube. O diretor Jandir Bordignon disse que gostou do currículo do atacante e fez algumas sondagens, até com o volante Emerson Cris, que jogou com Cazarine no Bahia.

Mas, devido aos gols no Estadual, dificilmente o atacante vai permanecer em Chapecó. O jogador sonha em disputar a Séries A ou B. Mas, antes, quer retribuir o carinho da torcida com um título.