A Defesa Civil de Joinville interditou parcialmente, no começo da semana, o prédio do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), na Estrada Dedo Grosso, na zona Oeste da cidade.
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O Departamento de Administração Socioeducativa (Dease), com sede em Florianópolis, já foi notificado e determinou que a direção da instituição tome as medidas necessárias para a adequação da rotina à interdição.
As paredes da cozinha e do setor administrativo do Case têm rachaduras consideradas profundas pela Defesa Civil. Há risco de desabamento da estrutura.
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O prédio foi inaugurado há dois anos e um laudo apontou que ele foi construído num terreno “mole”, que se move e provoca as rachaduras.
A Promotoria da Infância e Juventude abriu um inquérito civil em dezembro do ano passado para investigar possíveis problemas estruturais. O Dease acionou a Justiça para cobrar as obras de reforma da empresa que ganhou a licitação.
No dia 31 de março deste ano a Vigilância Sanitária interditou parcialmente o prédio, justamente o prédio onde funcionam a cozinha e a lavanderia, mas o governo do Estado conseguiu reverter a interdição na Justiça.
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Uma perícia foi contratada pelo Estado para identificar os problemas de execução da empresa e o quanto será necessário gastar para melhorar a estrutura do Case. Está sendo movida uma ação judicial contra a empresa.
O Dease já recebeu a notificação e determinou que a alimentação dos adolescentes, que era feita na cozinha, será fornecida pelo Complexo Prisional de Joinville (Penitenciária Industrial e Presídio Regional). O mesmo ocorreu em abril, quando a cozinha já havia sido interditada.
Por enquanto, os 38 internos continuam no Case, já que os dormitórios e as salas de aula e atividades não apresentam problemas.
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