Casas noturnas se mobilizam para subir no ranking das melhores do mundo

Depois de perder o primeiro lugar para o Space Ibiza, da Espanha, em 2014, na votação do Top 100 Clubs, promovida pela revista britânica DJ Mag, o Green Valley corre para voltar ao topo da lista. Concorrente há seis anos, a casa de Camboriú foi coroada como a favorita do público pela primeira vez em 2013, com cerca de 350 mil votos. No ano passado, o club caiu para o segundo lugar.

– Estarmos bem posicionados nesse ranking tão importante mudou não só a história do Green Valley, mas o entretenimento brasileiro, que passou a ter mais visibilidade. Foi um marco para as casas noturnas do Brasil terem uma das suas no topo da lista, algo inédito até então. Jamais um club fora de Ibiza ou Londres havia recebido o título – destaca o sócio Eduardo Philipps.

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Também procuram espaço entre os melhores o Warung Beach Club, de Itajaí (17º em 2014), e o Matahari, de Indaial (47ª colocação no ano passado). Em relação a 2013, o Warung perdeu uma posição na lista. Já o Matahari entrou na disputa pela primeira vez.

– Neste ano estamos repetindo e intensificando a campanha para permanecer e, se tudo der certo, subir no ranking. Essa é a maior votação do gênero no mundo, então os olhos que cercam este meio acabam nos enxergando. Fica mais fácil para conseguir atrações também, porque os DJs querem tocar nas melhores casas – explica Henrique Ortmann, sócio-proprietário do Matahari.

Como funciona

A votação é feita pelo site djmag.com/top100clubs/2015/vote. Para participar, basta fazer login com as contas do Google ou do Facebook e elencar cinco casas: a selecionada em primeiro lugar por cada votante ganha cinco pontos, a segunda, quatro e assim sucessivamente.

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No fim, a que alcançar a maior pontuação conquista o topo da lista geral. Não há um júri específico na revista, mas quando o ranking é publicado cada casa ganha uma resenha sobre seus principais atributos.

– Desde que alcançamos a terceira posição, o que já foi histórico para nós, tratamos de ouvir mais o público e dar ainda mais atenção às questões artísticas e estruturais – comenta Philipps.