As temporadas de verão em Florianópolis foram marcadas por deficiências nos sistemas de distribuição de água e fornecimento de energia elétrica. A Casan e a Celesc foram sempre o alvo principal das críticas.
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No último verão, a água não faltou porque a Casan mobilizou sua equipe e tomou as medidas preventivas, com reforços no sistema de captação e armazenamento, além de geradores próprios. A temporada passou e não se viu nenhuma reclamação.
Em contrapartida, a questão do esgoto sanitário atingiu o coração da empresa e reduziu o impacto positivo em relação à água. A água poluída, despejada pelo rio do Braz, ganhou manchetes nos principais veículos de Santa Catarina, do Brasil e até América Latina.
A comunidade se mobilizou e empresários do trade turístico entraram em ação. O deputado Marcos Vieira (PSDB) acionou o prefeito Cesar Souza Junior(PSD) e o vice-governador Eduardo Moreira (PMDB). Resultado: o presidente Valter Gallina convocou os melhores profissionais da Casan e partiu para a ação.
O resultado já é visível, embora dependa de dois testes definitivos: o Réveillon, período em que há maior invasão de turistas, e um temporal.
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A instalação de nova Estação de Tratamento de Esgoto e de uma Unidade de Recuperação Ambiental merecem registros positivos. Ao contrário da Floram, Fatma, Ibama e companhia, que se omitiram, a direção e técnicos da Casan mostraram serviço. E ação competente.
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