A Companhia de Águas e Saneamento (Casan) pretende descobrir até segunda-feira o motivo do surgimento de uma mancha escura observada na tarde desta terça-feira na água do mar, próximo à Estação Insular de Tratamento de Esgoto (ETE), na Baía Sul, Centro de Florianópolis.

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O superintendente do Meio Ambiente da companhia, Cláudio Floriani, esteve na ETE acompanhado por três engenheiros. Eles não sabiam informar se tratava-se de algum material poluente.

Amostras de água foram coletadas no local. O procedimento faz parte do programa de monitoramento e análises periódicas para verificar se existem problemas de poluição.

– Houve um aumento da vazão de 317 litros por segundo para 387 litros, mas isso não seria um motivo para extravasar o efluente porque temos uma capacidade para 480 litros – justificou.

Entre novembro de 2007 e março deste ano, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) monitorou a ETE e constatou que a Casan realizou melhorias no local desde a primeira auditoria, em 2004, mas que não podem ser consideradas suficientes.

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Na época, foi determinado que a Casan apresentasse em 30 dias um plano de ação à estação. De acordo com a assessoria de imprensa do TCE, o plano de monitoramento apresentado pela Casan ainda será avaliado por uma equipe técnica para verificar sua implantação. Entre os ajustes necessários, o problema dos odores e a realização de avaliação técnica sobre a capacidade da estação foram destacados.