O superintendente da Casan na Grande Florianópolis, Lucas Barros Arruda, informou que a qualidade da água vai melhorar com a conclusão do floco decantador em dezembro deste ano. Ele prestou esclarecimento na manhã de hoje, na sede do Ministério Público de Santa Catarina, na Capital, sobre as 31 irregularidades na captação e no tratamento de água da região metropolitana.
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A Casan foi autuada após a vistoria realizada no primeiro semestre pela força tarefa entre Ministério Público, Polícia Militar Ambiental, vigilância sanitária Estadual e as vigilâncias dos municípios de Florianópolis, Biguaçu, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. A ação foi motivada pelo Termo de Ajustamento de Conduta assumido em 2009, que a empresa não cumpriu integralmente.
– Estamos buscando através do diálogo uma solução, porque a Casan é a maior interessada na conservação dos mananciais na comunidade da Vargem do Braço, que tem parte da sua área no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro – explicou o promotor do Meio Ambiente, José Eduardo Cardoso.
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A vistoria acontece pelos constantes casos de falta de água e também pelos problemas na qualidade do líquido distribuído, principalmente, em relação aos parâmetros de cor, turbidez, alumínio e na presença de coliformes fecais. Tudo em virtude da atual ineficácia do sistema de tratamento.
– O principal problema é com a qualidade da água e resolveremos com a finalização da obra do floco decantador, que é um tanque antes dos filtros reponsável pela retirada das impurezas. Também entregaremos o sistema de tratamento de efluentes da Estação de Tratamento de Água em dezembro – prometeu o superintendente Lucas.
Hoje, os resíduos da Estação de Tratamento de Água retornam ao Rio Cubatão. A Casan não divulgou as 31 irregularidades apontadas, mas informou que está trabalhando em diferentes áreas para solucioná-las.
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