A Casan ameaça romper com a empresa contratada para realizar a obra de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na entrada da Ilha, em Florianópolis. Hoje será entregue uma notificação ao consórcio que executa o trabalho. A estatal alega que as empresas querem mudar o projeto do edital, o que iria encarecer a obra em R$ 20 milhões de reais.

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O contrato é o maior que a Casan mantém em Santa Catarina – R$95 milhões. A ideia é dobrar a capacidade da ETE em 225 mil moradores. O consórcio Trix-Infracon Insular, em nota, informa que em nenhum momento desistiu de executar o processo licitatório. “A informação está incorreta, assim como está incorreta a informação de que as mudanças solicitadas pelo consórcio acarretarão em aumento de R$ 20 milhões no valor do contrato.”

O aumento proposto é de R$ 2 milhões e corresponde a 2% da obra (que por lei pode ser aditada em até 25% do valor do contrato). O Consórcio também informa que, ao contrário da informação divulgada, o prazo proposto de conclusão permanece o original contratado e não será necessário ampliação alguma de prazo.

O motivo das solicitações de alterações do Consórcio Trix-Infracon para o projeto é que a equipe constatou que, se a obra for iniciada conforme os projetos originais licitados pela Casan em setembro de 2018, há um enorme risco, para não dizer certeza, de que haverá colapso das estruturas já existentes, causando profundo dano ambiental para a população local, por ter seu ambiente inundado por esgoto bruto.

Diretor de Operação e Expansão, Fábio Krieger

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