Seja por hobby ou desejo profissional, a dança é uma linguagem que unifica a todos e proporciona diferentes experiências. Há os que imergem nos palcos desde cedo e sonham com um futuro na arte. Há também os que, movidos pelos sonhos alheios, deixam para trás uma vida e não têm medo de recomeçar. Este é caso do casal Braun, que mudou-se de Estado para realizar o desejo da filha de ser bailarina.
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O AN conversou com os pais que, com olhares atentos, gravaram cada passo dado por Giovana, que prestigiou a ação do Bolshoi nesta manhã de sexta-feira (29) em frente ao Zoobotânico de Joinville para comemorar o Dia Mundial da Dança.
A mãe, Michele Louise, 37 anos, conta que a menina de 10 pratica dança desde os três anos e sempre sonhou em tornar-se dançarina. Em janeiro deste ano, o casal resolvou apostar no sonho da filha e mudaram-se de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, para Joinville, “a cidade da dança”.
Michele, Estevão e Giovana deixaram casa, trabalho e escola. Ambos já estão empregados e bem instalados na cidade. Já a criança está matriculada na Bolshoi desde março e já dá os primeiros passos em busca de seu desejo.
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– Nós a incentivamos muito, e ela tem muita disposição. Agora, está fazendo balé clássico e aprendendo outras danças. O sonho dela sempre foi esse – destaca a mãe.
Ainda ofegante após a meia hora de dança junto de seus colegas em frente ao Zoobotânico, Giovana confirma estar vivendo o que sempre quis. Já com novos amigos e fazendo as aulas de dança, não esconde a emoção da escolha e apoio dos pais.
– Eu amei muito. Hoje me confundi um pouco porque ainda não aprendemos danças populares. Mas está sendo tudo muito legal – diz.
Dança para todos
Bruna Naiara Felícia, professora do Bolshoi, reforça que a dança é para todos e diz que uma forma de incentivar o gosto e a prática da arte é com a ação de “aulão” promovida pela escola. Não apenas os alunos, mas pais e simpatizantes que subiam o Mirante pararam para participar ou até mesmo registrar o evento.
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Em frente ao Zoobotânico, foram 30 minutos de dança, uma espécie de “aquecimento” para a programação de todo o dia, em que estão previstos, na sede da Bolshoi, espetáculos, que pode ser conferido presencialmente ou online (pelo Youtube da Bolshoi), e também mais de 25 aulas gratuitas com profissionais com todos os estilos que a escola oferece – do contemporâneo à dança popular e balé clássico.
Bruna explica que a ação é realizada há cinco anos e, além dos moradores da cidade, há os que vêm de outras cidades para participar. Este é o caso de Raíssa da Rocha, 19, que veio do Teatro Guaíra, de Cutitiba para o aulão.

– A dança pra mim é tudo. É a forma que consigo me expressar, tudo que sinto demonstro através da dança e gosto de participar de eventos assim – destaca a jovem.
Além de dançarinos de outras cidades, a professora do Bolshoi afirma que o evento também é aberto à comunidade. Portanto, quem quiser, pode participar das aulas, basta se inscrever.
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– O Dia Mundial da Dança é significativo para todos os bailarinos que atuam profissionalmente, mas também pra aqueles que querem vivenciar o bailarino que tem dentro de si – finaliza.
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