Se o casal quer ter filho, mas a gravidez não ocorre naturalmente num prazo de até um ano, deve-se procurar ajuda profissional, recomenda o médico Mauro Bibancos, especialista em reprodução assistada. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um em cada 10 casais apresentam problemas de fertilidade. No Brasil, essa estatística chega a 60 milhões de casais.

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– É importante ressaltar que caso haja suspeita de problemas de fertilidade, o casal deve saber que isso não significa incapacidade permanente de concepção. Com auxílio profissional para investigar as causas que dificultam a gravidez, é possível partir para o tratamento adequado – afirma Bibancos.

Segundo ele, a constatação de problemas de fertilidade só é feita a partir de exames que ajudam a revelar as causas e traçar diagnósticos para cada disfunção.

Bibancos alerta que muitos casais permanecem investigando a infertilidade apenas na mulher, mas ela ocorre em homens também. Em relação a eles, a quantidade de esperma produzido é um dos primeiros fatores a serem levados em conta.

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Para as mulheres, idade é importante. Quanto mais próxima dos 40 anos estiver, mais urgente deve ser iniciado o tratamento de reprodução assistida, diz Bibancos, que ressalta a importância do planejamento e preparação emocional para quem deseja seguir o tratamento.

– As intervenções e seus dias de espera fazem parte de um processo necessário dentro do ciclo do tratamento, o que pode desgastar emocionalmente o casal. Por isso é necessário uma integração dos pacientes em todo o processo – afirma.

Os tratamentos variam entre baixa e alta complexidade.

– São considerados tratamentos de baixa complexidade a indução da ovulação e a inseminação intrauterina. E de alta complexidade a fertilização in vitro e a injeção intracitoplasmática de espermatozóides – explica o profissional.

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