A investigação do incêndio que matou quatro pessoas da mesma família em São Domingos, no Oeste de Santa Catarina, indica que os dois adultos encontrados carbonizados não morreram devido ao fogo, mas a um “crime de sangue”, segundo informações da polícia civil, que investiga o caso como criminoso.

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Entre as quatro pessoas que morreram no incêndio estão Neocir Rodrigheri, de 34 anos, a esposa Raquel Alves, de 31, e os filhos João Rodigheri, 11, e Maria Rodigheri, 10. 

Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) indicaram que o homem apresentava um corte na região cervical e morreu por uma hemorragia aguda causada por um “instrumento cortante”. Raquel teve a mesma causa de morte, com cortes na cervical e no tórax feitos por um objeto “perfuro-cortante”.

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Os documentos ainda mostraram que não havia sinais de lesões por inalação ou fuligem em via área. Dessa forma, a polícia civil passou a investigar o caso como criminoso: “as lesões foram produzidas em organismo vivo, ou seja, suas mortes não foram recorrentes do fogo que consumiu toda a residência onde o casal morava com duas crianças (também vítimas), mas sim um crime de sangue”, informou em nota a DIC-Fron de São Lourenço do Oeste.

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Identificação e liberação das vítimas

Neocir foi identificado pela impressão digital, enquanto Raquel pela arcada dentária, segundo informações da polícia civil. A identificação das duas crianças, para que os corpos sejam liberados do IML, aguardam resultados de testes de DNA, devido à proporção e grau das queimaduras.

*Sob supervisão de Raquel Vieira

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