As mãos trêmulas e quase sem força, a voz fraca e a dificuldade de ouvir e falar são consequências de um derrame que seu Mário da Silva Cavalheiro, 75 anos, sofreu há cerca de dois anos. Já o problema nas costas que o faz chorar de dor quando faz qualquer movimento mais brusco ele não sabe ao certo, mas pode ser resultado dos anos em que trabalhou na roça e carregando carrinho de reciclado pelas ruas da Grande Florianópolis.
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Hoje, seu Mário mora com a esposa, dona Juraci de Lima, 74 anos, no Sertãozinho, que fica no Alto Aririú, em Palhoça.Como a casa onde moram fica em um local de difícil acesso, sair de casa para o seu Mário só em caso de extrema necessidade. E quando ele precisa de alguma consulta, tem que esperar pelo atendimento domiciliar do médico do posto de saúde.Até um ano atrás, era a esposa quem cuidava do marido enfermo em casa. Mas por conta de uma queda, Dona Juraci não pode mais fazer os serviços domésticos e o casal, que saiu do Rio Grande do Sul há mais de 20 anos para tentar a vida em Santa Catarina, conta somente com o amparo da mais nova de seus oito filhos, a auxiliar de serviços gerais Sônia Cavalheiro, 33 anos. A filha vai diariamente preparar a comida dos pais e fazer os serviços domésticos antes de ir trabalhar. Casada e com um filho pequeno, ela se desdobra para dar assistência aos pais.
Pedido de ajuda
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O casal Juraci e Mário contam somente com o dinheiro da aposentadoria, mas ele já não é suficiente para cobrir todas as despesas, como remédio, alimentação e moradia. Por isso, a filha Sônia resolveu fazer um apelo para tentar conseguir ajuda para os pais. Além de alimentação, seu Mário precisa de um andador para se movimentar por dentro de casa. Também são bem-vindas roupas de inverno, como moletons, agasalhos e sapatos para enfrentar o frio que parece ser mais intenso para quem praticamente vive no meio do mato como eles.
Contato:
Sônia: (48) 9134-5062