Melhor organização para que o futebol de Santa Catarina possa ser mais forte no cenário nacional. Ex-jogador e comentarista da Rede Globo, Walter Casagrande acredita que a organização é chave para que os times catarinenses deixem apenas de lutar pela permanência na Série A ou possam ascender a partir da Série B e ganharem espaço na elite do Campeonato Brasileiro.

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— Acho que o futebol de Santa Catarina é legal, eu gosto. Já teve Brasileirão com quatro times ao mesmo tempo, em 2015. Isso pode acontecer novamente. Mas precisa de planejamento. Não é seguro que vai subir e continuar, mas precisa lutar para subir e se mantenha. O campeonato teve apenas 10 jogos e o Avaí está em último lugar. Precisava estar mais em cima. Vai brigar para não cair, que é a realidade do clube, mas não em último — explana o comentarista.

Para o comentarista, Avaí precisava estar melhor estruturado para fazer frente aos adversários. Ele ainda esperava que a Chapecoense não estivesse na zona de rebaixamento neste momento da competição.

— Lutar para fugir do rebaixamento é algo difícil e pesado. Um time como o Avaí, que subiu e está em último, demonstra que não fez um planejamento suficiente para lutar, para ficar. Já a Chapecoense nos últimos anos está sempre nesta posição e acredito ter força para sair, no último ano foi assim, conseguiu sair. Mas é muito arriscado ficar todos os anos fazer um campeonato no mesmo lugar, de disputa contra o rebaixamento, Se disputa uma, duas e chega na terceira, corre o risco — opina Casão.

Já para os times da Série B, Walter Casagrande acredita que o Criciúma deve se fortalecer nesta edição para que na próxima entre na disputa com força para ascender de divisão. Em Florianópolis nesta segunda-feira para participar do NSC Talk, à convite da NSC, em que falou sobre seu caso para deixar de ser usuário de drogas.

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Ele também participou do Globo Esporte da NSC TV e do Debate Diário, da rádio CBN Diário. Ele soube da manifestação dos atletas do Figueirense, que não treinaram pela manhã em protesto ao atraso no pagamento de salários. Situação que coloca em risco a campanha alvinegra na competição.

— O Figueirense está no bolo para subir. Tem muitos jogos pela frente e tem esse problema de salário, os atletas entraram em greve. Uma das obrigações do clube é pagar o salário e dos jogadores é treinar e jogar. O certo é que os jogadores não podem deixar que isso influencie negativamente no decorrer do campeonato. O Figueirense tem que voltar a pagar os jogadores. O Criciúma está no meio de tabela. Subir eu acho difícil no campeonato deste ano. Mas pode melhorar para os próximos anos — comentou.

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