Às vésperas da passagem de um ano da morte do menino Bernardo Boldrini, morto em abril de 2014, a casa onde o garoto vivia, em Três Passos, no noroeste do Estado, virou local de peregrinação. Um dia antes da vigília que marcará a data, de triste lembrança para os trespassenses, o movimento foi intenso em frente ao imóvel da família, na Rua Gaspar Silveira Martins, na região central da cidade, de cerca de 24 mil habitantes.
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Durante toda a sexta-feira, moradores e forasteiros passaram pelo local, alguns para prestar homenagens a Bernardo, outros apenas para conhecer a casa onde o menino viveu os seus últimos dias. Por volta de 17h40min, o microempresário João Marcos Paz, morador de Montenegro, observava a movimentação em frente à casa, acompanhado da mulher, Tassiele, da irmã, Joice, e da filha, Maria Luiza.
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Natural de Três Passos, Paz mora há cinco anos na Região Metropolitana. Ao chegar à cidade para passar a Páscoa com os pais, não conseguiu conter a curiosidade de seguir até a casa dos Boldrini.
– Isso aí vai ficar marcado para o resto da vida – afirmou.
Com a pequena Maria Luiza no colo, Tassiele lamentou o fato de Três Passos ter ficado conhecida nacionalmente pelo caso. Com os demais familiares, o casal deverá participar da vigília marcada para a manhã de sábado, em frente à casa de Bernardo.
– Dá uma sensação muito ruim estar aqui. Fico imaginando se acontecesse com a minha filha – comentou Tassiele.
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A comerciária Juçara Petry, que costumava hospedar e amparar Bernardo em sua casa, nos momentos de crise do garoto com a família, afirma que, desde o ano passado, o local se transformou em local de visitação não só dos trespassenses, mas também de eventuais turistas de passagem pela cidade:
– Todo mundo que vem visitar Três Passos quer saber onde fica a casa.