A Cúpula sobre Mercados Financeiros e a Economia Mundial, que ocorre no dia 15 de novembro em Washington, não deverá ser marcada pelo anúncio de medidas específicas, disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino.
Continua depois da publicidade
Segundo ela, o encontro vai “fortalecer as bases do capitalismo” e “revisar os progressos que estão sendo feitos quanto à atual crise financeira, avançar uma compreensão comum sobre suas causas para evitar redundâncias, concordar quanto a uma série de princípios para a reforma dos regimes regulatórios e institucionais para o setor financeiro mundial”.
Ela ressalvou que provavelmente não serão anunciadas medidas específicas. A realização do encontro, aprovada na semana passada pelo G-8, foi confirmada nesta quarta-feira pela Casa Branca. Deverão participar os integrantes do G-20 (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, EUA, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e a União Européia).
Segundo Perino, o presidente dos EUA, George W. Bush, oferecerá um jantar aos chefes de governo participantes no dia 14, véspera da cúpula. Indagada sobre o papel do presidente Bush no encontro, já que a votação para a escolha de seu sucessor acontecerá 11 dias antes, a porta-voz respondeu:
– Vamos deixar que essa eleição aconteça. Não queremos forçar a participação do próximo presidente. Portanto, vamos deixar acontecer, e obter suas contribuições à medida que avançamos – disse Perino.
Continua depois da publicidade
Ela acrescentou que a Casa Branca esteve em contato com as campanhas dos candidatos Barack Obama e John McCain e que ambas manifestaram apoio à realização da cúpula. As informações são da Dow Jones.