A Casa Branca voltou a descartar, nesta sexta-feira, uma reunião entre o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o presidente Barack Obama, durante sua visita de três dias a Havana.
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Os rumores sobre um possível encontro entre ambos voltaram a ganhar força depois de uma entrevista de Obama à rede americana ABC. Nela, o presidente não excluiu se reunir com o “comandante” em algum momento.
“Se estiver bem para se reunir comigo, ficaria feliz de vê-lo”, admitiu Obama, explicando que uma reunião de ambos “seria um símbolo do fim da Guerra Fria”.
Depois, o assistente de Obama e vice-conselheiro de Segurança Nacional para Comunicações Estratégicas, Ben Rhodes, garantiu que o presidente falava “de maneira geral”.
“Não contemplamos uma reunião com Fidel Castro nesta viagem”, esclareceu Rhodes, acrescentando que nem Washington nem Havana cogitaram essa possibilidade na preparação desta visita histórica – a primeira em 88 anos de um presidente americano à ilha comunista.
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Fidel Castro, de 89, afastou-se do poder em 2006 por questões de saúde. Em 2008, entregou a presidência a seu irmão Raúl, de 84.
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