Após a vitória do Inter por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, nesta quinta, que classificou os colorados para a final do primeiro turno do Gauchão, Fernando Carvalho declarou que até os 35 minutos da etapa inicial o jogo parecia mais “uma tourada”, pelas jogadas violentas do adversário. O vice de futebol reclamou também da arbitragem de Carlos Simon.
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– Até os 35 do primeiro tempo foi uma tourada, o Novo Hamburgo bateu o tempo inteiro, todas as jogadas ofensivas do Inter foram truncadas. Mas é só registro, o Simon está apitando diferente, no Gre-Nal também foi assim, ele poderia ter expulsado dois jogadores do Grêmio e não expulsou. Nossos jogadores são muito rápidos e quando passam pelo adversário sofrem faltas normais, mas hoje não, hoje foi uma tourada – reclamou.
Para Carvalho, o primeiro tempo do Inter foi ruim. Ele elogiou a entrada de Andrezinho no segundo tempo que, na opinião dele, melhorou a articulação.
– No primeiro tempo jogamos mal. No segundo tempo a gente melhorou com a entrada do Andrezinho, passamos a ter um jogador de articulação, fizemos o gol com Nilmar, e aí abriu. Poderíamos ter feito até mais – destacou.
O vice de futebol lamenta o terceiro cartão amarelo de D’Alessandro, o que tira o meia da final do primeiro turno, mas acredita no grupo qualificado do Inter.
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– Ele é um grande jogador, um dos principais. Mas temos que ir para o jogo com o que temos, e temos um grupo qualificado para suprir.
Na opinião de Carvalho, vai dar Gre-Nal na decisão, marcada para às 16h do próximo domingo. O adversário do Inter será conhecido nesta sexta, entre Grêmio e Veranópolis.
– Acho que deve ser Gre-Nal, não tenho preferência, mas deve ser porque o Grêmio vem jogando bem, inclusive com um time reserva – analisa.
O primeiro turno do Gauchão leva o nome do vice de futebol do Inter. Sendo assim, ele vai entregar a taça ao campeão. Fernando Carvalho afirma que está fazendo até uma pressão interna para que o Inter vença e ele não tenha que dar o troféu a um capitão de outra equipe.
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– É mais um ingrediente nessa decisão. Claro que eu não quero entregar para outro capitão, quero entregar para o meu time, e vamos internamente fazer uma pressão para que isso aconteça. Os jogadores estão com este espírito, exatamente para que eu não passe pelo constrangimento de ter que entregar para outro capitão.