Um mês depois de sancionada, ainda não foi regulamentada em Santa Catarina a lei que aprova a carteira de identificação do autista. A novidade, aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), deve garantir atendimento prioritário em unidades de saúde, além de acesso gratuito ao transporte público.

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Em entrevista à NSC TV, Franciele Torquarto, mãe de Eduardo, menino autista, conta que a interação social do filho não é fácil. Há locais e situações que Dudu não é bem aceito. Em parques, supermercados e ônibus, por exemplo, algumas pessoas não entendem a situação:

— O autismo não tem cara. Então eles olham pro teu filho e falam "ah, malandro! quer furar a fila", na fila do caixa do mercado — desabafa Fran.

COMO FAZER

Para solicitar a carteirinha de identificação de autista é preciso apresentar o laudo médico e documentos pessoais. Os documentos serão analisadas pela instituição parceira mais próxima e a pessoa terá seus direitos, que já são garantidos em lei federal.

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) alega que vai assumir a produção do documento para todo o Estado assim que os materiais para confecção chegarem.

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