Tinha uns nove anos quando fui a Veneza pela primeira vez. Por isso, todo aquele clima romântico que as pessoas viam na cidade passou bem longe de mim. O que me empolgou foi a “aventura” de me perder nas vielas, todas com casinhas iguais, ou de correr de um lado para o outro, passando por inúmeras pontes. Agora, depois de adulta e apaixonada, voltei com o meu amor para esta cidade única.
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O clima de romantismo me pegou de jeito nesta segunda visita. Mas ele não apagou em nada o espírito aventureiro de criança, que se surpreende com monumentos e se diverte ao se perder no emaranhado de ruas e rios.
O mapa foi meu melhor amigo em todas as cidades da Europa que visitei nesta viagem, mas em Veneza foi com bem menos intensidade. Quem chega pela estação de trem tem que ficar de olho mesmo é nas placas para chegar na praça São Marcos andando. São várias placas, com tamanhos, cores e sem nenhum padrão em relação a altura e o local onde estão fixadas. Elas começam logo depois que você passa a ponte que fica à esquerda de quem sai da estação.
TEMPO
Como o foco da minha viagem não era a Itália – o país foi um bônus no fim do passeio – acabei passando apenas um dia em Veneza. E, sinceramente, é suficiente para quem só quer ter uma ideia de como funciona a cidade e visitar pontos-chave. Mas se você quer passear com calma, ir até outras ilhas (como Murano e Burano), a sugestão é dormir umas duas noites por lá. Se ficar mais tempo, também acho que não vai se arrepender.
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LOCOMOÇÃO
Na parte histórica e turística de Veneza, os carros são as lanchas. Para quem quer economizar, uma opção é caminhar pelas ilhas, pois tudo é relativamente perto. Se cansar, dá para usar o “ônibus” de lá, umas embarcações que funcionam como transporte coletivo – se não me engano, custa uns 7 euros. Outra forma mais glamourosa é usar táxi. São lanchas bonitonas, de madeira. Mas eles cobram quase o mesmo valor que as tradicionais gôndolas. Para um passeio no período da noite, os famosos barquinhos que são a cara de Veneza saem por uns 150 euros. Quer economizar sem abrir mão do tradicional? Opte por um passeio de gôndola durante o dia.
VISTA
Na praça São Marcos há uma torre com sinos, bem famosa. Você pode subir na torre (sai por uns 8 euros) e conhecer Veneza do alto. É bem bacana. Posar para fotos lá em cima não rende muito, por causa das grades, mas dá para fazer belas imagens da cidade. Quem for ficar pouquinho tempo na cidade tem obrigação de subir!
COMIDA
Veneza não deixa a desejar no quesito restaurantes. Tem para todas as opções. Quanto mais perto da praça principal e quanto mais vista para algum pelo canal, maior o preço. Para beber, o drink tradicional é o Spritz. Eu achei horrível, mas gosto é gosto!
LEMBRANCINHA
As mais tradicionais são as famosas gôndolas (em plástico, madeira, vidro, cristal…) e as máscaras de Carnaval. Outra tradição é o Cristal de Murano. Não cheguei a ir até a ilha onde eles são fabricados, mas pessoas com quem conversei garantiram que lá é mais caro. As lojinhas de lembrancinhas vendem versões em vidro, imitando as cores e desenhos do cristal. Na famosa ponte Rialto – que rende muitas fotos – tem várias lojinhas.
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