A segunda-feira, primeiro dia útil de contrato rescindindo entre Conurb e Cartão Joinville, é de trabalho normal para as monitoras da prestadora de serviço. Elas continuam a vender cartões para os clientes, seja os que sabem do impasse, seja os que não têm conhecimento da situação. Para quem não pagar, vale ainda a regra de autuação. Porém, oficialmente, a cobrança é indevida.

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Nas ruas, praticamente todos os carros estão com os bilhetes de estacionamento. Nem parece que nos bastidores há uma verdadeira guerra para emplacar, de vez, a rescisão do contrato.

Na Conurb, o presidente, Francisco de Assis, se rreuniu nesta segunda-feira com a diretoria da companhia para discutir o assunto. A orientação da companhia é para que os usuários não paguem pelo estacionamento. As autuações não terão validade. Segundo informações da assessoria de imprensa da Conurb, as monitoras não estão informadas sobre a rescisão e, por isso, continuam cobrando.

Na Cartão Joinville, ninguém se pronuncia sobre o caso. O administrador financeiro, Vitor Hugo Vitório, não aparece na empresa desde sexta-feira. O advogado da empresa, Andre Prade, entrou com um mandado de segurança, por volta das 13 horas, para cancelar a decisão da Conurb. O pedido será analisado pelo juiz Roberto Lepper e a decisão poderá sair ainda nesta segunda-feira.

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Até que haja uma decisão, Prade diz que a Cartão Joinville continuará cobrando pelas vagas de estacionamento porque não obedece ordens da Conurb. “Iremos obedecer somente a Justiça”, diz.