O cartão corporativo no Poder Público, que já chegou até a pagar tapioca para um ministro dos Esportes – o antigo, não o atual – finalmente chegou no local em que ele é mais necessário. Um projeto piloto testado em 12 escolas agora será expandido para as 1100 da rede pública estadual de Santa Catarina. Elas terão entre R$ 2 mil e R$ 8 mil por ano, dependendo do número de alunos, para realizar consertos e compra de material de limpeza ou reparo sem muita burocracia.
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Ministros, secretários e funcionários do Poder Público já recebem diárias, não precisam da ajuda de cartões com verba extra, paga com dinheiro dos impostos. As escolas sim. Se uma porta quebra, o padrão antes era esperar umas outras nove chegarem ao mesmo estado, já que saia mais barato licitar as dez de uma vez ao invés de fazer dez licitações.
A solenidade de lançamento será segunda-feira, 14, às 17h, com a presença do secretário da Educação, Eduardo Deschamps, e de funcionários das escolas estaduais e das secretarias regionais envolvidos com o projeto. O dinheiro será repassado em duas parcelas, abril e agosto. Somará um total de R$ 7 milhões aplicados em 2014.
Seria bom se a moda pegasse. Desvios com certeza ocorrerão – tem que fiscalizar -, mas a exceção não pode prejudicar a maioria que deve agir dentro das regras. Será que vai chegar também aos hospitais, aos postos de saúde e às creches?
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