Jack, o estripador, pseudônimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no distrito de Whitechapel em Londres, em 1888, poderia ter sido apanhado, tivessem as autoridades seguido o conselho de um médico, Robert Blake Overton, que escreveu uma carta, em 1840, que vai à leilão nesta quarta-feira, em Londres. Os organizadores esperam lances em torno de 6 mil libras.
Continua depois da publicidade
No documento, ele dá a sugestão de que impressões digitais encontradas em um caso de um político de 73 anos, Lord William Russell, que teve a garganta cortada na cidade de Grimstone, poderiam ser usadas como ferramenta para a solução daquele crime – cerca de 50 anos antes de ter entrado em uso pela polícia, para investigações criminais.
Segundo jornal Daily Mail, o médico escreveu para o sobrinho da vítima, Lord John Russell, que mais tarde se tornaria primeiro-ministro, e este enviou a comunicação à Scotland Yard, que arquivou o documento, somente descoberto recentemente. O nome “Jack”, dado para o estripador, foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso. Suas vítimas eram prostitutas, que tinham a garganta cortada e algumas tiveram alguns órgãos internos retirados.
Devido ao mistério em torno do assassino nunca ter sido desvendado, lendas sobre seus crimes foram exploradas por diversos autores, inclusive Sir Arthur Conan Doyle, usando seu famoso Sherlock Holmes para tentar desvendar os casos.
Continua depois da publicidade