Alguém pode imaginar o Brasil fora da Copa do Mundo? Em princípio, não. Ocorre que, pelo futebol que anda jogando, não seria novidade. Mas há uma série de implicações internacionais e de ordem financeira. A Fifa não gostaria de ver o Brasil fora de uma Copa. O pior é que não estamos fazendo nada para conseguir a vaga. As alternativas ainda existem. Ou vamos pela via direta da classificação ou pela repescagem. E se ainda assim não for possível, já se comenta nos bastidores que um convite partiria da Fifa, numa autêntica virada de mesa à brasileira. Será? O lobby Poucos acreditam na hipótese de um convite à Copa. Seria inédito? Acho que sim. Entretanto, os poucos que acreditam são aqueles que já começaram um trabalho “formiguinha”, de plantar algumas notas em jornais de repercussão internacional. Particularmente, eu não acredito nisso, e até considero uma bobagem, na medida em que achamos ser a Fifa uma entidade séria. Virada de mesa numa Copa? Bem, no futebol nada é impossível. Seria bom encaminhar de uma vez esta classificação para evitarmos o vexame de uma entrada pela porta dos fundos. Os estádios A capacidade dos estádios de futebol em Santa Catarina, enviada ao Conselho de Segurança, tira a chance de Joinville e Avaí sediarem, por exemplo, jogos de uma fase final da Série A do Brasileiro. A CBF exige que, para a fase final, o estádio tenha capacidade para 20 mil torcedores, e numa grande final no mínimo 30 mil. Pelo documento da Federação Catarinense enviado ao Conselho, o Ernestão (Joinville) tem capacidade para 18 mil torcedores e a Ressacada (Avaí) 17 mil. Criciúma e Figueirense O Estádio Heriberto Hülse hoje abriga 25 mil torcedores sentados, e o Orlando Scarpelli, 28 mil. Seriam os únicos com condições de sediar uma fase final da Série A. Para os jogos internacionais a Fifa exige pelo menos 20 mil de capacidade. Nem Joinville nem Avaí atingem, segundo a FCF. O absurdo da informação da FCF é que, comparativamente, na Ressacada cabem 17 mil apenas, e no Aníbal Costa (Tubarão), 15 mil – apenas 2 mil a menos. Custo a acreditar que a Federação conheça o estádio do Tubarão. E o Scarpelli tem 11 mil torcedores a mais em sua capacidade do que a Ressacada? Adivinhão Um prêmio para quem acertar a charada. Dois jogos foram realizados ontem à noite, na Capital. Um no Orlando Scarpelli e outro na Ressacada. De um lado, Figueirense e Fluminense, e do outro, Avaí e Paraná. Paulo Prisco Paraíso preside um dos filiados, e Flávio Félix, o outro. Os dois jogos começaram no mesmo horário: 20h30min. Em qual deles foi visto o presidente da FCF, Delfim Peixoto Filho? Controvérsia Fernandes vai ou não para o Fluminense. Ontem à noite falou-se muito a respeito do interesse tricolor no atleta. Muitos desmentidos, outros nem tanto, divagações, enfim, o assunto estaria esgotado? Parece que não. O jogador encaixaria como uma luva no elenco carioca. O Figueirense fixou um valor e não cede. O Fluminense está na retranca. Dúvida… A CBF vive confirmando o início do Brasileiro da Série B para o dia 4 de agosto. Ocorre que o Remo, que pertence à Série B, está pleiteando seu ingresso na Série A e, como sabemos, tem uma garantia em juízo. Se até o dia 4 não resolver o caso do Remo, a Série B vai começar mesmo? Não acredito, já que a tabela marca Náutico x Remo e o time de Belém já disse que não jogará enquanto não houver definição sobre sua ida para a elite do futebol brasileiro. De novo? Ainda contundido e sem jogar os amistosos do seu clube, Mahicon Librelato foi visto ontem em Florianópolis. Desfilava no Centro com um veículo com placas de Nova Veneza. Uma raposa alvinegra se antenou: “Ah, dessa vez ele vem…”.
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