São Paulo foi o palco, no sábado (7), da primeira etapa E-Prix, que chega à sua 11ª temporada. Mais de 21 mil pessoas estiveram no Sambódromo do Anhembi, em um circuito de rua, para conferir a Fórmula E, o campeonato mundial de carros elétricos da FIA.

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Foi uma corrida intensa e maluca, onde os carros passam com um suave ruído e atingem até 322 km/h na reta principal. Carro parado no grid que atrasou a largada, duas bandeiras vermelhas que forçaram as equipes a recolherem os carros aos boxes, carro capotado e mais bandeiras amarelas com safety car agitaram o circuito.

O último piloto no grid, Mitch Evans (Jaguar TSC) foi escalando posições e cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido por António Félix da Costa (Porsche) e Taylor Barnard (McLaren), que completaram o pódio. O brasileiro Di Grassi teve problemas com o carro e não terminou a corrida.

Volta ao mundo

A temporada 2025 começou em São Paulo e segue para mais nove etapas pelo mundo, num total de 16 corridas. São 11 equipes e dois pilotos brasileiros: Lucas Di Grassi, da Lola Yamaha ABT, e Sérgio Sette Câmara, piloto reserva da Nissan.

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A Fórmula E tem entre as novidades da 11ª temporada, a tração integral, um novo kit aerodinâmico frontal e de aletas traseiras e pneus mais aderentes. Essas mudanças deixaram os carros mais aerodinâmicos e um segundo mais ágeis: eles chegam a 100 km/h em apenas 1,8 segundo, mais rápidos que um Fórmula 1, que faz em 2,6 segundos.

Este ano a categoria também testará o Attack Charge em algumas etapas: o carro é obrigado a parar para uma recarga rápida de 30 segundos, o que vai diferenciar as estratégias de cada equipe.

A próxima parada acontece no México, em janeiro. E segue com: Arábia Saudita, EUA, Mônaco, Japão, China, Indonésia, Alemanha e Inglaterra, alguns deles com corridas duplas.