Uma abordagem da Polícia Militar em Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, desencadeou uma série de insultos à PM da cidade nas redes sociais nesta semana. Por entender que se tratava de calúnia e difamação, a corporação decidiu registrar uma boletim de ocorrência contra a pessoa que fez a publicação.
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A polícia contou que um cidadão escreveu no Facebook uma “nota de indignação” após ter sido notificado por estacionar na contramão. No texto a pessoa dizia ter sido autuada por estar trabalhando, que trabalhador não tem valor no município e que “tudo pode pra quem é malandro”. A partir daí, veio uma série de comentários.
Conforme a PM, uma pessoa respondeu ao post dizendo que o ato de notificar é um faturamento fraudulento para “sair o dinheiro para os ladrões” e continuou afirmando que os policiais recebem “comissão gorda” por cada notificação emitida. Uma terceira pessoa então disse a polícia só notifica quem está trabalhando e contra quem está “rondando pra roubar a polícia não faz nada”.
Os comentários continuaram com afirmações como: a polícia “não pega traficante, só pega
trabalhador”; notificação é “dinheiro fácil pros vagabundos”; a PM não vai atrás de “bandidos”, mas para “multar são rápidos”.
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A história não parou por aí. Quando um perfil jornalístico de Presidente Getúlio publicou sobre um mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, o autor da “nota de indignação” decidiu comentar. Na mensagem, visível ao público, escreveu que as prisões têm que se realizadas pela Polícia
Civil, porque a Polícia Militar “nem para pegar ladrão de galinhas”.
“As mensagens claramente ofendem a reputação e imputam crimes aos policiais militares que
exercem trabalho constitucional da polícia ostensiva, com o cumprimento de diversas prisões,
pelos mais variados tipos de crime”, informou a corporação. O boletim de ocorrência foi enviado à Polícia Civil para apurar o caso tratado, inicialmente, como calúnia e difamação.
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