O homem investigado por matar o advogado Hamilton Lopes Ribeiro na porta de casa se tornou réu. O crime ocorreu no início de maio, em São Francisco do Sul. A vítima tinha 46 anos e foi alvo de tiros. De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o suspeito comprou um carro, fez transferências bancárias e ainda alugou um imóvel em Joinville após o crime. 

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Além de torná-lo réu, o MP-SC ainda quer que ele seja julgado em júri popular. O pedido foi feito na última quarta-feira (28). 

Depois de matar o advogado, o réu comprou um veículo lançado em 2008, além de fazer diversos reparos do automóvel. Ele ainda fez transferências bancárias para uma conta em seu nome, fez compras em lojas e alugou um imóvel em Joinville, onde passou a morar com a irmã. 

Conforme o MP-SC, o homem teria recebido uma quantia “considerável” de dinheiro para cometer o crime. 

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O réu, que estava preso temporariamente, teve sua prisão convertida em preventiva nesta semana a pedido da Polícia Civil, que ainda tenta identificar o possível mandante da execução do advogado.  

Advogado foi vigiado por um mês

Hamilton teria sido alvo de crime premeditado, já que foi vigiado por pelo menos um mês pelos criminosos, segundo a Polícia Civil. Segundo Larry Rosa, investigador responsável pelo caso, “foram centenas de horas de imagens coletadas e analisadas” que possibilitaram comprovar que o autor dos tiros rondava a casa da vítima dias antes de assassiná-la.

Logo após o crime, no entanto, ele fugiu da cidade e escondeu-se na casa alugada em Joinville, no bairro Saguaçu, onde foi preso.

À polícia, a família de Hamilton havia relatado que o advogado comentou que vinha sendo ameaçado, no entanto, não comentou os motivos. Sem detalhes, várias foram as linhas de investigação adotadas pelos delegados para apontar o autor do crime.

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O crime aconteceu em plena luz do dia. De acordo com a Polícia Civil, Hamilton havia acabado de chegar em casa de uma atividade física, quando um homem em uma moto apareceu em seu portão e chamou-o pelo nome. Quando foi ao portão atender, foi surpreendido com tiros de “forma súbita e inesperada”, segundo descreveu o delegado regional Rafaello Ross.

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