Carro de sargento da PM é encontrado abandonado no litoral Norte de SC

O sumiço de um sargento da Polícia Militar de Joinville está sendo considerado um mistério, inclusive para os seus superiores dentro da corporação. O carro do policial foi encontrado na manhã deste domingo na praia do Ervino, em São Francisco do Sul, Litoral Norte de Santa Catarina, sem marcas de roubo, com uma mancha de sangue na direção e com as chaves dentro.

O sargento Waldemir César da Silva estava afastado do quadro da PM para tratamento médico e respondia a processo disciplinar. A polícia encontrou o carro em um rua deserta com as portas abertas. Dentro do veículo também estava um documento do PM.

O sargento trabalhava no Centro de Operações (Copom) da Polícia Militar de Joinville. Conforme o major Adilson Moreira, superior do sargento, o carro estaria abandonado há cerca de três dias. Até o fechamento da edição, Moreira ainda não havia conseguido contato com a família do policial.

– Ainda é cedo para dizer qualquer coisa. Apenas sabemos que o carro foi abandonado. Até aí não há qualquer tipo de crime – entende.

Segundo o tenente-coronel Edivar Bedin, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, na segunda-feira começaria uma avaliação sobre a permanência do sargento César nos quadros da PM. Até agora, ainda não se sabe qual o motivo de o carro ter sido encontrado abandonado. O policial ainda não é considerado desaparecido, pois não há registro de ocorrência.

O sargento César chegou a ficar preso dentro do batalhão da PM. Por determinação judicial, ele foi colocado em liberdade e começaria a trabalhar somente na parte administrativa, depois do tratamento.

– Parece que ele estava fazendo tratamento psicológico. O desaparecimento dele ainda é um suposição – diz Bedin.

O carro, um Fiat/Dobló, com placas de Joinville, não estaria no nome do policial, mas era ele quem dirigia o veículo. Neste domingo, a polícia não chegou a fazer uma grande mobilização para procurar o sargento.

Na praia do Ervino, os policiais fizeram rondas normalmente na região. Somente nesta segunda é que começará a investigação sobre o caso.