O carro do piloto catarinense Robson Kolling, 35 anos, morto nesta sexta-feira em um acidente no Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, passará por uma perícia. De acordo com informações do Jornal de Londrina, o veículo foi encaminhado ao 5º Batalhão da Polícia Militar onde será avaliado por uma equipe de mecânicos. A PM não deu informações sobre o andamento da análise.
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De acordo com a assessoria de imprensa das 500 Milhas de Londrina, Kolling participava do treino para a prova que ocorreria neste sábado. O evento não foi cancelado, mas alguns pilotos optaram por não correr.
Kolling participava do 4º treino que começou às 13h desta sexta-feira. Cerca de 40 minutos depois, após 16 voltas, perdeu o controle do veículo e saiu da pista batendo contra a barreira de pneus montada para proteção. A equipe médica tentou reanimá-lo.
Este ano, o piloto participou também do Campeonato Brasileiro de Endurance, no Rio Grande do Sul. De acordo com a assessoria das 500 milhas, Kolling bateu após fazer a melhor volta no treino, 1min16s331, o que lhe garantiria a 4ª posição.
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Em entrevista ao Jornal de Londrina, o diretor da prova, Bento Tino, afirmou que as imagens de uma câmera instalada dentro do carro poderão ajudar a descobrir as causas do acidente.
Robson morava e competia no Paraná há cerca de dez anos, segundo o amigo e também piloto Alvaro Zambom dos Santos, de Balneário Camboriú. Antes, ele teria atuado na JK Pneus, em Joinville, entre 1996 e 2004. A família seria natural do Oeste do Estado.