O carro do motorista que está desaparecido há quatro dias foi localizado em Itapoá, no Norte catarinense, na noite de quarta-feira (7). Luís Cesar de Camargo, 52 anos, foi visto pela última vez por volta das 17h de domingo (4), quando saiu de casa, em São Bento do Sul, para fazer corridas por aplicativo. O veículo, segundo a polícia, tinha marcas de sangue.
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De acordo com o delegado Gil Ribas, que está à frente do caso, o Chevrolet Prisma de cor cinza foi encontrado após denúncia. O carro estava abandonado em uma rua do bairro Itapema do Norte, próximo a um loteamento.
Ribas acredita que, por causa do sangue, é possível que o homem tenha sido vítima de violência. O paradeiro de Luís, no entanto, continua sendo um mistério e a polícia segue mais de uma linha de investigação.
— Estamos [trabalhando] com todas as hipóteses possíveis. Ainda é cedo para dar alguma certeza — diz o investigador.
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Nos próximos dias, familiares e possíveis testemunhas seguem sendo ouvidas para dar continuidade e desfecho ao caso.
O que diz a família
Luís é casado com Edineia Hable e pai de quatro filhos. A esposa conta que, no domingo, a família estava em casa e, inicialmente, o marido não planejava sair para trabalhar.
Logo depois do almoço, a mulher disse que levaria a filha no parquinho e o homem avisou que havia surgido corridas de aplicativo para fazer. Edineia conta que Luís iniciou o turno por volta das 14h e que, às 17h, já tinha uma viagem agendada de São Bento a Campo Alegre.
No entanto, conforme relatou à reportagem da NSC TV, a esposa disse que consultou as últimas viagens do marido pelo aplicativo, onde mostrou que a última viagem dele tinha acontecido às 15h30min. Antes disso, ela tentou contato por telefone.
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— Quando voltei pra casa [do parque], ele já tinha saído. De costume, os horários dele voltar é dez da noite ou, no máximo, trabalha até meia-noite. Mas deu meia-noite e ele não chegou e comecei a ficar preocupada — lembra Edineia.
A mulher ainda comentou que não costuma entrar muito em contato com o marido durante o trabalho, já que teme atrapalhá-lo em meio as corridas. Mas, por volta das duas horas da madrugada, enviou uma mensagem pelo WhatsApp perguntando se estava tudo bem.
Como o recado não foi entregue, resolveu ligar. Mas, novamente, o telefone não chamou. Neste meio-tempo, passaram várias coisas na cabeça da mulher, inclusive, que ele poderia estar em um local sem cobertura de rede, o que explicaria a falta de retorno das ligações.
Como o sumiço aconteceu no domingo, Edineia conta que esperou a delegacia abrir e já nas primeiras horas de segunda-feira (5), registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento.
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— Da última vez que nos falamos, por volta das duas da tarde, não tive mais contato com ele. Até o momento, não sabemos nada — desabafa.
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