Não surpreende que a popularidade da presidente Dilma tenha estabilizado no fundo do poço. Nada contribui para melhorar a imagem da presidente. A única e última boa notícia foi o programa de concessões que, até agora, não passa de promessas e trâmites burocráticos. O restante do ano foi consumido com ajuste fiscal, inflação, aumento do índice do desemprego, alta dos juros e do dólar, reforma ministerial, Lava-Jato e ameaça de impeachment. Agora, até mesmo os recursos do Bolsa Família correm o risco de corte porque os gastos de 2016 não cabem dentro da arrecadação. Depois de desperdiçar o ano de 2015, Dilma não recupera mais a alta popularidade do passado, mas tem obrigação de ao menos fazer o país andar.
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Falta dinheiro
Deputados reclamam da dificuldade em registrar no Ministério da Saúde as emendas impositivas. O sistema não vem funcionando, e os parlamentares suspeitam de falta de recursos para o pagamento. Ontem, assessores se acotovelavam na área técnica da pasta na tentativa de assegurar os projetos para os municípios.
Ficou na promessa
Regulamentada em maio de 2014, a Anater – agência de extensão rural – existe apenas no papel. O presidente, Paulo Guilherme Cabral, está lotado no Ministério do Meio Ambiente. Nos bastidores da demora, a falta de recursos e uma briga entre MDA e Agricultura pelo controle da estrutura.
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Chuvas
Os projetos dos municípios catarinenses prejudicados pelas chuvas ainda não chegaram ao Ministério da Integração. Em razão do excesso de chuvas, o levantamento das perdas ainda não foi concluído. Benefícios como a liberação do FGTS para famílias carentes só podem ser liberados depois que o ministério reconhece a situação de emergência.
Enlouqueça
Quem não lembra da polêmica dos extintores de incêndio? Depois que o Contran determinou que o equipamento não é mais obrigatório, está pronto para ir ao plenário projeto que volta a exigir o extintor nos veículos.