O governo Temer quer convencer a população da necessidade da Reforma da Previdência. As resistências, em especial por causa da idade mínima de 65 anos, serão imensas, começando pelas centrais sindicais. E é compreensível que seja assim. A impressão geral é que mais uma vez o trabalhador paga a conta, enquanto o alto escalão do poder público continua nadando em benesses. Isso sem falar na corrupção, que segue a drenar os cofres da União, Estados e municípios. Então, por que trabalhar mais, enquanto os figurões continuam no bem bom? Acabar com essa desconfiança e explicar a necessidade da reforma são os desafios do governo. Que fique claro: se não houver mudanças, o sistema entrará em colapso em poucos anos. Uma Previdência sustentável significa uma economia mais estável. Mas para convencer a população, a reforma precisará atingir a todos: do setor privado, passando pelo serviço público até a aposentadoria de deputados e senadores.

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Cara de pau

O acordo de cooperação técnica com o TSE vai permitir que o Ministério do Desenvolvimento Social cruze os dados e identifique se algum vereador eleito está inscrito no Bolsa Família. Em 2015, a pasta cancelou os benefícios pagos a 2,4 mil vereadores no Brasil. A ideia é iniciar 2017 com o cadastro livre desta irregularidade.

Grana lá fora

O impasse sobre a lei da repatriação continua gerando polêmica. Os advogados Cassiano Menke, Cristiano Carvalho e Rafael Pandolfo enviaram parecer à Câmara alertando que há casos em que não se poderia cobrar Imposto de Renda, como heranças. O objetivo do Ministério da Fazenda, no entanto, é aumentar a arrecadação.

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