Quem conta com foro privilegiado dentro da Lava-Jato, pelo menos até o momento, está com a vida mansa. Os processos se arrastam em Brasília. O maior exemplo é que somente um ano e sete meses depois da famosa lista de Janot é que saiu a decisão do fatiamento do principal inquérito. Ao todo, são 66 investigados, divididos entre PP, PT, PMDB da Câmara e PMDB do Senado.

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Há figurões na mira, como Renan Calheiros e Luiz Inácio Lula da Silva. Aliás, Lula, assim como os demais ex-ministros do PT, não contam com foro. Mas eles pegam carona dos políticos com mandatos que integram os outros grupos. No entendimento dos procuradores, trata-se de uma grande organização criminosa com diferentes células interligadas. A esperança, agora, é que as investigações tenham resultado. A vantagem do fatiamento é agilizar o processo, envolvendo tanto o PT quanto as outras legendas que se lambuzaram no esquema da Lava-Jato.

Esperança

Ao sair da reunião com o presidente Temer e demais governadores, Raimundo Colombo fez uma firme defesa da Reforma da Previdência. O governo espera contar com esse apoio dos Estados para convencer os deputados, no início do ano que vem, a aprovarem medidas bem impopulares.

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Reação ao teto

Reitores de universidades e lideranças da área de educação entraram em campo para pressionar deputados a votar contra a PEC do teto de gastos. Embora o governo afirme que o setor não vai perder investimentos, a proposta é clara: todos terão que apertar o cinto.

Esqueceram de mim

O nome do deputado Afonso Hamm (PP-RS) desapareceu da lista dos políticos investigados pela equipe da Operação Lava-Jato. Questionada, a Procuradoria-Geral da República ainda não sabe explicar o motivo. A defesa do deputado não foi informada de arquivamento e também não descarta um esquecimento da PGR.